Para Refletir

 


Comunicado

A partir de janeiro de 2018, vamos recuperar os links das postagens antigas e realizar novas postagens, nos Discos de Umbanda (http://discosdeumbanda.blogspot.com.br).

Informação 1: Optamos por transportar todo o conteúdo do Discos de Umbanda para o Discos de Umbanda 2.

Informação 2: Não sabemos quais os links do Discos de Umbanda 2 estão ativos.

Informação 3: As postagens com links recuperados ou novas postagens estarão disponíveis apenas no Discos de Umbanda (http://discosdeumbanda.blogspot.com.br).

Informação 4: Todos esses links serão trocados.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Umbanda de Todos Nós : J. Bruno Magalhães e Olavo de Barros

01- Príncipe Gerson
02- Saravá, Meu Pai
03- No Pé da Jurema Oreta
04- Mineiro Grande
05- Vamos Saravá
06- Zé Arigó
07- Mestre Luiz
08- Babalorixá
09- Mãe Aruanda
10- Santa Bárbara
11- De Corpo Fechado
12- Pai Oxalá

Lançamento: 1961, selo: Equipe.


Nota: Com direção de Oswaldo Cadaxo, fundador da lendária gravadora Equipe (gravadora especializada em música brasileira, cujos discos - raríssimos - hoje são disputados a tiros e machadadas entre os colecionadores), J. Bruno Magalhães e Olavo de Barros realizaram esta obra prima absolutamente desconhecida da música brasileira e da Umbanda em todos os tempos. Cearenses, os compositores criaram xotes, baiões e rastapés maravilhosos em cima de temas e de pontos de raiz da Umbanda nordestina.

Os músicos são excelentes, principalmente os violonistas e o sanfoneiro, um cabra "bão da muléstia"!!. Apenas as vocalistas não conseguem em alguns trechos manterem o registro e quase não chegam no tom, mas mesmo assim soam muito simpáticas.

Nesta homenagem não deixaram ninguém de fora: cantam se referindo aos universos das nações, das juremas, catimbós e a todas as formas de se fazer Umbanda no Brasil. Nas faixas convivem harmoniosamente o imaginário de encantados como Príncipe Gerson, Mineiro Grande, de Mestres de linha como Mestre Luiz, de ícones das "bandas" kardecistas e católicas como Zé Arigó e Santa Bárbara (referem-se ao culto Babaçuê = Barba Soeira = Santa Bárbara) e das nações africanas na faixa "Pai Oxalá". Na música "Vamos Saravá", dão a dica de toda intenção do nome do disco: a Umbanda de todos nós está ali expressa, ao citarem todos os cultos numa letra muito simples, mas extremamente apropriada, que diz: "Filho de Umbanda precisa trabalhar, quem for de Umbanda salve meu pai Orixá..."

Fonte: Acervo Ayom

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pontos de Umbanda Girassol : Filhos da Casa de Caridade Caboclo Girassol


01- Defumação
02- Prece (Oração do Amanhecer)
03- Abertura:
    a) Oxalá, Abertura da Gira, São Miguel
    b) Exú, Tranca Rua, Exumaré
    c) Ogum, Xangô
    d) Saudação aos Guias
    e) Firmeza do Terreiro
04- Chamada do Guia Chefe (Caboclo Girassol)
    a) Caminhou, caminhou
    b) Lembrai so Seu Girassol
05- Chamada do Guia Chefe (Caboclo Girassol)
    a) Que Caboclo Lindo
    b) Seu Girassol Foi Pra Caçada
    c) Na Aldeia
06- Ogum
    a) Vamos Saravá Ogum
    b) Beira-Mar
07- Xangô
    a) Chamada de Xangô
    b) No Alto da Pedreira
08- Exú
    a) Exumaré
    b) Boa Noite, Exumaré
09- Pomba Gira
    a) Cigana de Fé
    b) Rainha da Encruzinlahada
10- Chamada de Caboclo
11- Povo D'Água
    a) Iansã
    b) Moça Rica
12- Beijada
    a) Tem Doce no Jardim
    b) Dandá na Areia
13- Almas
    a) Pai Sabino
    b) Os Velhos da Bahia
14- Encerramento
    a) Subida do Caboclo Girassol
    b) Oxalá
    c) Fechamento da Gira
    d) Estrela do Céu

Intérpretes: Ogã Colofé Miguel Monassa e os Ogãs de atabaque Reinaldo Chaves e Joaquim Pontes com Filhos da Casa de Caridade Caboclo Girassol.
Faixa 2: Maria Helena Baeta Neves.
Lançamento: 1970, selo:Nilser.



Nota:
O que dizer, ora, o que dizer? Praticamente não existem palavras para descrever o que o vinil registrou para a posteridade... Clássico absoluto, sem precedentes ou sucessores... Quem já escutou este disco certamente se deu conta da força e do poder da Umbanda quando se fala em simplicidade, sensibilidade, fé e alegria... a bolacha realmente captou a essência do que era o rito do Caboclo Girassol – o impressionante registro das intensas emoções que acontecem numa gira.

Do começo ao fim, os pontos – uma sucessão de clássicos da música sacra brasileira - arrepiam, induzem ao respeito e às lágrimas, e à esperança de que a Umbanda seja assim em todos os templos do Brasil. Os mais velhos ao escutarem este disco se lembrarão: a volta à infância nas imagens e sons mais lindos de uma gira bela, profunda e repleta de espiritualidade no seu mais alto grau.

Os médiuns cantam com fé, amor e disposição, afinados e acompanhando com palmas; não há palavras para definir o timbre de voz do Ogã Reinaldo, uma voz distante, forte e que faz tremer o coração e a alma... os ogãs Reinaldo e Joaquim estão, com certeza entre os melhores do Brasil em todos os tempos, se utilizam da técnica, velocidade, conhecimento, dinâmica, acentuação e respeito pelo coral, deixando, com perfeição, que este apareça nos momentos adequados. Raramente se viu ou se vê algo assim: a interação entre alabês e corrente num nível perfeito, jamais alcançado em nenhum registro que tenhamos escutado ou presenciado. O Ogã Miguel é uma voz de respeito, elegante e comovente... e todos os pontos certamente evocam, invocam e movimentam forças positivas em todos os níveis.

Novamente, o que dizer deste disco? Influenciou tudo o que veio depois dele no que se entende como rito umbandista, seja em disco, seja em terreiro, ao vivo... Talvez, para entender a felicidade que nos dá ao escutá-lo, só repetindo a chamada inicial – arrepiante - do Ogã Reinaldo, que abre o disco: ÊÊÊÊ, BANDAAAA!!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Voodoo Drums In Hi-Fi


01- Contradanse - Avant Simple With Flute
02- Ti-Roro Drum Solo I
03- Ti-Joe Carabien
04- Meringue With Flute
05- Nan Point La Vie Encore Oh!
06- Laissez Yo Di
07- Rara Riffs
08- Contradanse - Avant Simple With Accordion
09- Annonce on Zange Nan Dlo
10- Contradanse - Avant Simple And Meringue With Flute
11- La Misere Pa Douce!
12- Ti-Roro Drum Solo II

Lançamento: 1958, selo: Atlantic.




Nota 1:
Disco urltra-raríssimo, aqui estão representadas algumas canções tradicionais do Vodu Haitiano. Percebe-se nitidamente a influência francesa na flauta e no mode de se tocá-la. A canção lembra, ainda, muitos grupos tradicionais do nordeste, talvez pela mesma mistura de influências musicais.


Nota 2:
O Vodu haitiano, chamado de Sèvis Gine (literalmente "Serviço da Guiné, ou Culto Africano"), tem também fortes elementos dos povos Congo da África Central, e dos Ibos e Yorubás da Nigéria, embora muitos outros povos diferentes ou "nações" da África estejam representação na liturgia do Sèvis Gine, tais como o culto dos índios Taíno, os povos originais das ilhas. Formas crioulas de Vodu existem no Haiti, na República Dominicana, em partes de Cuba, nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes do Haiti se dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como Santería) em Cuba, e o Candomblé e Umbanda no Brasil.

A maioria dos africanos que foram trazidos como escravos para o Haiti eram da Costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes do Vodu. A sobrevivência do sistema da crenças africanas no Haiti é incrível. Assim como aconteceu com o culto aos Voduns no Brasil, os africanos transplantados ao Haiti foram obrigados a disfarçar o seus Lowa, ou espíritos, como santos católicos romanos.

As influências no Vodu não são só africanas. Há numerosas influências indígenas Taíno, dentro do processo evolutivo a que o Vodu se submeteu ao longo da história do Haiti. E não podemos nos esquecer da grande influência do paganismo europeu no Catolicismo romano no panteão dos seu próprios santos. Vodu, como conhecemos no Haiti e na diáspora Haitiana hoje, é o resultado das pressões de muitas culturas e etnicidades diferentes dos povos que foram desarraigados da África e importados para as ilhas durante o comércio africano de escravos. Sob a escravidão, a cultura e a religião africanas foram suprimidas, as linhagens foram fragmentadas, e as pessoas tiveram que ocultar seu conhecimento religioso criando assim uma nova linguagem para seu culto.

Além do mais, para combinar os espíritos de muitas e diferentes nações africanas e indígenas, as partes da liturgia católica romana foram incorporadas para substituir rezas ou elementos perdidos. As imagens de santos católicos são usadas para representar os vários espíritos ou "misteh" ("mistérios", o termo preferido no Haiti), e muitos santos são honrados no Vodu em seu próprio fundamento católico. Este sincretismo permite uma abrangência que engloba o africano, o indígena, e os antepassados europeus de uma maneira completa. É verdadeiramente a "Religião de Kreyòl (Crioulos, mestiços)".

Historicamente, o Vodu possui uma importância basilar no Haiti, pois sem ele o país praticamente não existiria: a cerimônia mais importante do Vodu Haitiano foi a Bwa Kayiman ou Bois Caïman de agosto de 1791, que deu início à Revolução Haitiana, em que o espírito do vodun Ezili Dantor possuiu um padre e pediu um porco preto como oferenda. Através do padre o vodun Ezili incitou todos as pessoas presentes a comprometeram-se com a luta pela liberdade. Esta cerimônia resultou finalmente na libertação dos povos do Haiti da dominação colonial francesa em 1804, e o estabelecimento da primeira república de povos negros na história do mundo.

O Vodu Haitiano cresceu nos Estados Unidos de forma significativa a partir do final dos anos 1960 e começo dos anos 1970 com as levas de imigrantes haitianos fugindo do regime opressivo de Duvalier, estabelecendo-se em Miami, Nova Iorque, Chicago, e outras cidades.

No Vodu haitiano acredita-se, de acordo com tradição africana difundida, que há um Deus que é o criador de tudo, chamado de "Bondje" (do francês "bon Dieu" ou "bom deus", distinguido do Deus dos brancos em um discurso dramático feito pelo houngan Boukman em Bwa Kayiman, mas é considerado frequentemente o mesmo Deus da Igreja Católica de maneira informal. Bondje é distante de sua criação, e assim é que são os espíritos ou os "mistérios", "santos", ou "anjos" que o voduísta invoca para a ajudá-lo, assim como os antepassados. O voduísta adora a Deus, e serve aos espíritos, que são tratados com honra e respeito como se fossem membros mais velhos de uma casa. Diz-se que são vinte e uma nações ou "nanchons" dos espíritos, também chamadas às vezes "Lowa-yo". Algumas das nações mais importantes do Lowa são o Rada, o Nago, e o Kongo.

Os espíritos baixam também nas "famílias" que compartilham de um sobrenome, como Ogou, ou Ezili, ou Azaka ou Ghede. Por exemplo, "Ezili" é uma família, Ezili Dantor e Ezili Freda são dois espíritos individuais nessa família. A família de Ogou é de soldados, o Ezili governa as esferas femininas da vida, o Azaka governa a agricultura, o Ghede governa a esfera da morte e da fertilidade. No Vodu dominicano, há também uma família de Água Doce ou "das águas doces", que abrange todos os espíritos dos índios. Na encantaria brasileira, particularmente no Tambor de Mina, com forte influência do culto Jeje africano, onde há o culto aos Voduns, há a presença de famílias espirituais, como a dos nobres, da baía do lençol, etc.

No Vodu há centenas de lowas. Os lowas mais conhecidos são Dambala Wedo (o deus serpente), Papa Legba Atibon, e Agwe Tawoyo. No Vodu haitiano os espíritos são divididos de acordo com sua natureza em basicamente duas categorias, se são quentes ou frios. Os espíritos frios entram sob a categoria Rada, e os espíritos quentes entram sob a categoria Petro. Os espíritos de Rada são familiares e vêm na maior parte da África, e os espíritos de Petro são na maior parte nativos do Haiti e requerem mais atenção do que o Rada, mas ambos podem ser perigosos se irritados ou contrariados. Nenhum é "bom" ou "mau" com relação ao outro. Diz-se que todos os seres humanos possuem espíritos protetores, e cada pessoa é considerada como tendo um relacionamento especial com um espírito particular, que é dito "possuir sua cabeça", porém uma pessoa pode ter um lowa, que possui sua cabeça, ou "met tet", que pode ou não ser o espírito mais ativo na vida de alguém de acordo com os haitianos. Ao servir os espíritos, o voduísta busca conseguir a harmonia com sua própria natureza individual e o mundo em torno dele, manifestado como fonte de poder pessoal relacionado à vida. Parte desta harmonia é preservar o relacionamento social dentro do contexto da família e da comunidade. Uma casa ou uma sociedade de Vodu é organizada pela metáfora de uma família extensa, e os noviços são os "filhos" de seus iniciadores, com o sentido da hierarquia e da obrigação mútua que implica em respeito e continuidade, num sistema semelhante ao da Umbanda no Brasil.

A maioria de voduístas não-iniciada, é vista como "bosal"; não é uma exigência ser um iniciado a fim de servir aos espíritos. Há um clero no Vodu haitiano, cuja responsabilidade é preservar os rituais e as canções e manter o relacionamento entre os espíritos e a comunidade como um todo (embora isto seja responsabilidade de toda a comunidade também). Encarregados de conduzir o culto a todos os espíritos de sua linhagem, os sacerdotes são conhecidos como "Houngans" e sacerdotisas como "Mambos". Abaixo dos Houngans e das Mambos estão os Hounsis, que são os noviços que atuam como assistentes durante cerimônias e que são dedicados a seus próprios mistérios pessoais. Ninguém serve a qualquer Lowa somente de acordo com o próprio destino ou natureza. Os espíritos que uma pessoa tem como mentores pode ser revelado em uma cerimônia, em uma leitura, ou nos sonhos. Entretanto, todo voduista serve também aos espíritos de seus próprios antepassados de sangue, e este aspecto importante da prática do Vodu é frequentemente subestimado pelos estudiosos que não compreendem seu significado. O culto do antepassado é de fato a base da religião Vodu, e muitos Lowas como Agassu (um antigo rei do Daomé) por exemplo, são de facto, ancestrais que foram elevados ao grau de divindade.

Após um dia ou dois de preparação de altares, preparando ritualmente e cozinhando os alimentos rituais, um ritual de Vodu haitiano começa com uma série de preces e de cantigas católicas em francês, e então uma litania em Kreyol e no "langaj africano" que abrange todos os santos e Lowas honrados pela casa. Depois, uma série das invocações para todos os espíritos principais da casa. Isto é chamado o "Priyè Gine" ou prece africana. O ritual começa com a saudação ao espírito dos tambores chamado de Hounto (no Brasil a palavra designa um ritmo ou o chefe tocador dos atabaques nas nações Fon: Huntó). A seguir as cantigas para todos os espíritos individuais são entoadas, começando com a família de Legba com todos os espíritos de Rada. Segue-se um intervalo e a parte Petro do ritual começa, terminando com as cantigas para a família de Ghede. Ao serem entoadas as cantigas os espíritos virão visitar os presentes através da mediunidade, conversando e interagindo com eles. Cada espírito é saudado e cumprimentado pelos noviços presentes aos quais darão consultas, conselhos e curas àqueles que solicitarem por sua ajuda.

Muitas horas mais tarde nas primeiras horas da manhã, a última canção é entoada, despede-se os convidados, e todos os Hounsis, Houngans e Mambos esgotados podem ir dormir.

Individualmente, um voduista ou um "sevité"/"serviteur" pode ter um ou mais altares preparados para seus antepassados aos quais louvam com retratos ou estátuas, perfumes, alimentos, e outras coisas preferidas por eles. O altar mais básico é apenas uma vela branca e um copo de água e uma flor, configuração que lembra em muito os primeiros congás Umbandistas ligados à tradição de Zélio de Morais.

No dia de um espírito particular, acende-se uma vela e reza-se o Pai Nosso e Ave Maria, sauda-se Papa Legba e pede-lhe para abrir a porta, e então sauda-se ao espírito particular como um membro mais velho da família. Os antepassados são chamados diretamente, sem mediação de Papa Legba, já que são "do sangue".

Os valores culturais que o Vodu engloba giram em torno das idéias da honra e do respeito - a Deus, aos espíritos, à família, à sociedade, e a si mesmo. Há uma idéia particular de fundamentos próprios de cada Vodun, pois o que é apropriado a alguém que tenha como Vodun de cabeça um Dambala Wedo pode ser diferente de alguém com Ogou Feray, porque, por exemplo, um espírito está muito frio e outro está muito quente. O amor e a sustentação dentro da família da sociedade de Vodu parecem ser a consideração mais importante. A generosidade em dar à comunidade e aos pobres é também um valor importante. As dádivas vêm através da comunidade e há a idéia que deve-se estar disposto a retribuir por sua vez. Assim, não há "solitários" em Vodou, somente as pessoas separadas geograficamente de seus antepassados.

O Vodu Haitiano é antes uma tradição baseada na fertilidade e não discrimina homossexuais, ou pessoas de qualquer raça ou condição social. De fato, há hounfos, ou templos no Haiti cujo o clero é inteiramente de gays e lésbicas, etc. No Vodu Haitiano a orientação sexual de um praticante não é de nenhum interesse em um ambiente ritual. Entende-se apenas que aquela é a maneira em que o deus fez uma pessoa. Os Lowas ajudam a cada pessoa simplesmente a ser a pessoa que são.

Existe uma diversidade da prática no Vodu através do Haiti e da diáspora Haitiana. Por exemplo, no norte de Haiti o sèvis tèt ("lavagem de cabeça") ou o kanzwe pode ser a única iniciação, como na República Dominicana e em Cuba, enquanto que em Porto Príncipe e no sul praticam os ritos kanzo com três classes da iniciação – kanzo seltimo é a modalidade mais familiar da prática fora de Haiti. Algumas linhagens combinam ambos, como relata a Manbo Katherine Dunham de sua experiência pessoal em seu livro Island Possessed.

Ainda que a tendência geral de Vodu seja entendê-lo com suas raizes africanas, não há nenhuma forma definitiva de se praticá-lo, não há uma unidade ritualística, não codificação, só o que é certo em uma casa ou em uma linhagem particular. Os pequenos detalhes do serviço e dos espíritos servidos variarão da casa a casa, e a informação nos livros ou na Internet pode conseqüentemente parecer contraditória.

Não há nenhuma autoridade central ou "papa" no Vodu Haitiano já que "cada Mambo e Houngan são a cabeça de sua própria casa", como diz um provérbio popular no Haiti. Uma outra consideração importante é que existe no Haiti muitas seitas além do Sèvis Gine tal como o Makaya, Rara, e outras sociedades secretas, cada uma com seu próprio panteão distinto de espíritos.

O Vodu Haitiano influenciou o sul dos Estados Unidos, surgindo o sistema de mágica e religião popular conhecido como Voo Doo, que deriva primeiramente de práticas Congo e de Angola da África central. As melhores sobrevivências da religião possivelmente influenciada pelo Haiti no sul dos EUA, entretanto, se dá dentro das igrejas espirituais Africano-Americanas de Nova Orleans. Uma seita cristã fundada por Mae Leafy em meados do século XX que incorpora a iconografica católica, adoração extática derivada de formas pentecostais e espiritismo. Uma característica das igrejas espirituais de Nova Orleans é honrar o espírito americano nativo chamado falcão preto.

O Vodu veio ser associado na mente popular com os fenômenos como "Zumbis" e "bonecas do vodu". Enquanto há uma evidência etnobotânica que se relaciona à criação do zumbi", é um fenômeno menor dentro da cultura rural do Haiti e não uma parte da religião de Vodu em si. Tais coisas caem sob os auspícios do "Bokor" ou do feiticeiro antes que do sacerdote do Lowa Gine. A prática de furar com agulhas "em bonecas vodu" foi usada como um método de amaldiçoar um indivíduo por alguns seguidores do que veio a ser chamado "Nova Orleans Voodoo", que é um variante local do Vodu.

Esta prática não é original ao Vodu de Nova Orleans e tem base em dispositivos mágicos Europeus tais como as bonecas "poppet" e ainda nos nkisi ou o bocio da África ocidental e central.

Embora não sejam características da religião Hatiana, as bonecas feitas para turistas podem ser encontradas no Iron Market em Port-au-Prince, capital do Haiti. A prática tornou-se associada ao Vodu na mente popular através dos filmes de horror.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dorival Caymmi : Cantos e Encantos Volume 6


01- Promessa de Pescador
02- 2 de Fevereiro
03- Rainha do Mar
04- Canto de Nanã
05- Canto do Obá
06- Oração a Mãe Menininha
07- Canoeiro
08- A Jangada Voltou Só
09- Suíte dos Pescadores (História de Pescadores)
10- É Doce Morrer no Mar
11- O Mar
12- Noite de Temporal
13- O Vento
14- A Lenda de Abaeté
15- A Preta do Acarajé
16- Retirantes
17- Afoxé
18- Festa de Rua
19- Saudade da Bahia
20- Santa Clara Clareou
21- Promessa de Pescador (Bônus)
22- Marcha Dos Pescadores (Da Suíte dos Pescadores) (Bônus)
23- Temporal (Da Suíte dos Pescadores) (Bônus)

Participação faixa 9: Quarteto em Cy


Dorival Caymmi : Cantos e Encantos Volume 7


01- Eu Cheguei Lá
02- Samba da Minha Terra
03- Maracangalha
04- O Que é Que a Baiana Tem
05- Vatapá
06- Eu Não Tenho Onde Morar
07- Vou Ver Juliana
08- O Dengo Que a Nega Tem
09- Dona Chica (Francisca Santos das Flores)
10- Fiz Uma Viagem
11- Roda Pião
12- 365 Igrejas
13- São Salvador
14- Adeus
15- Sodade Matadeira
16- Morena do Mar
17- Itapoã
18- Coqueiro de Itapoã (Saudade de Itapoã)
19- O Bem do Mar
20- Quem Vem Pra Beira do Mar
21- João Valentão (Bônus)
22- Acalanto (Bônus)


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Umbanda "Abertura e Encerramento de Trabalhos" : Walter de Figueiredo com Coro e Ritmo


01- Prece de Abertura
02- Saudação a Oxalá
03- Salve a Pemba
04- Saudação a Oxóce
05- Saudação a Ogun
06- Saudação a Xangô
07- Saudação a Inhançã
08- Saudação a Iêmanjá
09- Saudação a Oxun
10- Saudação a Cosme e Damião
11- Saudação aos Pretos Velhos
12- Ponto de Abertura
13- Ponto de Chamada
14- Coral
15- Arranca Tôco
16- Bahia é Terra de Dois
17- Cadê Doun
18- Eu Vi Doun
19- Os Quindíns
20- Salve a Glória
21- Lampião da Bahia
22- É Lua Nova
23- Deus Lhe de Boa Noite Sá Dona

Intérprete:Walter de Figueiredo
Lançamento: Década de 70, selos: Chantecler, Beverly, Cáritas/A Universal,  este disco teve várias tiragens ao longo dos anos, incluse saindo em uma edição especial na Revista Planeta Cultos Afro-brasileiros "Umbanda" de 1996 em K7.



Nota 1: houve o lançamento em cd no ano de 2000 pela Cáritas/Luzes Produções do disco: Abertura e Encerramento "Jurema" (também postado aqui) com interpretação de Mestre Natanael e Coro, a curiosidade é que os dois discos , o citado e o agora postado possuem igualmente as mesmas músicas.


Nota 2:
Walter de Figueiredo com coro e ritmo. Um disco excepcionalmente bem gravado (em estúdio), com alabês e coro muito bons. O ogã Walter tornou-o um ícone por dentro dos terreiros umbandistas, pois muitos passaram a imitar sua impostação de voz e graças a ele muitos pontos de umbanda não se perderam e perduram até hoje nos ritos umbandistas (este disco estava presente em praticamente todos os terreiros que visitei quando da minha infância e os pontos aqui registrados eram entoados em todos).
A orquestra é completa: três atabaques, um agogô e um discreto chocalho percutidos por alabês que mandam muito bem nas cabulas, sem exageros e com dinâmica, com destaque ao alabê que executa o Rum, um músico perfeito. Influente, este é um trabalho obrigatório a todo estudioso da música do santo.

Fonte: Acervo Ayom

domingo, 24 de outubro de 2010

Aqua "A Música das Lavadeiras do Jequitinhonha" : Coral das Lavadeiras do Jequitinhonha & Carlos Farias


01- Navio de Guerra / Cessando Areia
02- Beira Mar da Vigia
03- Cai Bananeira
04- Córrego Novo
05- Senhora Santana
06- Mestra Diôla
07- Penera Gavião
08- Tributo ao Jequitinhonha
09- Da Sala pra Varanda
10- Rala o Coco Bem-te-vi
11- Ao Clarão da Lua
12- Rosa no Batuque
13- Saudade de Portugal

Lançamento: 2004


sábado, 23 de outubro de 2010

Pontos de Terreiro : Conjunto Folclórico Ibyara


capa das edições 1970 e 1975
 (infelizmente é a única imagem que temos da capa desta edição)
capa edição 1986


01- Orixás
02- Rei Panaiá
03- Beijadas
04- Ogum Beira-Mar
05- Yemanjá
06- Exú (Ponto 1)
07- Guiame de Caboclo
08- Guilherme Diogo
09- Caboclo Rompe Mato
09- Exú (Ponto 2)
10- Caô Cabeci
12- Ogum
13- Jurema
14- Viva às Almas
15- Xangô
16- Boiadeiro

títulos da faixas conforme apresentados na contra capa (ver Nota 2)

Intérprete: Conjunto folclórico Ybiara.

Lançamento: 1970, selo: Chantecler; relançado em 1975 selo: Alvorada/Chantecler; novamente relançado em 1986 selo: Chantecler, edição com nova capa.

NOTA 1: como havíamos feito um postagem com um link onde faltava a faixa 12, agora vai um novo link corrigido com a faixa 12 ou se você já baixou vai um outro só com a faixa 12, entretanto avisamos que esses novos links  estão com qualidade de áudio melhor do que da antiga postagem.

Link do disco completo com as 16 faixas

ou somente a faixa 12




Nota 2: Para demonstrar a falta de cuidado da gravadora, enquanto na contra capa vemos os títulos das músicas como acima apresentamos, na capa vemos conforme segue:

01- Saudação a Orixá
02- Saudação a Rei Panaiá
03- Saudação a Beijada
04- Saudação a Ogum Beira-Mar
05- Saudação a Yemanjá
06- Saudação a Exú (Ponto 1)
07- Guiame de Caboclo
08- Saudação a Guilherme Diogo
09- Saudação ao Caboclo Rompe Mato
10- Caô Cabeci
11- Saudação a Exú (Ponto 2)
12. Saudação a Ogum
13. Saudação a Jurema
14. Viva as Almas
15. Saudação a Xangô
16. Saudação a Boiadeiro
títulos das faixas conforme apresentados na capa

O descuido na produção da capa e contra capa, não tira a magnitude desse disco que é simplesmente excelente, com simplicidade e beleza impar. Indiscutivelmente um clássico.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mãe Menininha do Gantois "Gravado Ao Vivo no Gantois Salvador"


01- Entrevista Depoimento com Mãe Menininha do Gantois
02- Aguerê de Oshosi
03- Hamunha
04- Oração a Mãe Menininha
05- Ijexá de Oshun
06- Alujá de Shangô
07- Ibí de Oshalá
08- Depomento de Manoel Queiroga

Alabês: Vadinho (Rwm), Edinho (Gan e Rwm-Lé), Loló (Rwm-Lé) e Badaró (Rwm-Pri)

Lançamento: 1974, selo: Phonodisc.



Nota:
Este é um disco raríssimo e se por um lado é um excelente registro dos impressionantes Alabês que atuavam da casa do Gantois nos anos 70, por outro, ele peca pela pouca objetividade em focar uma figura tão forte na religiosidade brasileira como foi Mãe Menininha. Não que a homenagem tenha sido ruim (apesar do teclado horrível que se ouve ao fundo na faixa da entrevista, uma lembrança da estética da época), mas poderia ser mais completa, com perguntas mais valiosas para um registro deste porte. Mãe Menininha, na verdade era tão importante e tão emblemática para o Brasil que o disco ficou pequeno. Depois de ouvirmos o LP, ficamos querendo mais toques (que alabês são esses, por Zamby, que cacetada!! Ouvi poucos, muito poucos, desse nível!!) e, claro, mais cânticos – não há nenhum no disco - principalmente na voz de Mãe Menininha, ficamos curiosos para saber como era sua voz cantada e como puxava, naquela época, os pontos e orikis. É como é: quem viu, viveu...!  

domingo, 17 de outubro de 2010

Príncipe Negro : Kimo de Ossanha


01- Vem chegando
02- Principe Negro
03- Arranca Tumba
04- Baiano é Povo Bom
05- Mulata Bonita
06- Sete Estrelas
07- Nas Sete Encruzilhadas
08- Arranca Nuvéns
09- Força Africana
10- Baiana chegou da Bahia
11- Baiana Boa (Ô Bahia)
12- Arranca Toco
13- Corre o cabrito
14- Marinheiro sou
15- Baiana Bonita
16- Chamada de Africano
17- Arranca Toco é meu Gongá
18- Arranca Toco na Aruanda
19- Eu ví Arranca Tumba
20- Arranca Toco do Mar
21- Arranca Toco fala certo


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Umbanda "Preto Velho - Hinos e Pontos de Umbanda" : Ogã Mauro Fernandes e Coro do Centro Espírita Pena Azul


capa edição 1973

capa edição 1971

01- História de Pai João de Aruanda
02- Senhora da Conceição
03- Ponto do Caboclo Pedra Branca
04- Ponto do Terreiro Pena Azul
05- Pena Azul e Cabocla Jurema
06- Hino à Rompe Mato
07- Yorimá-Homenagem aos Pretos Velhos
08- Rompe Mato (Persistência)
09- Yemanjá
10- Hino ao Caboclo Pena Azul
11- Ogum Yara
12- Hino à Mamãe Oxum

Lançamento: 1971 selo: MMC, nova edição: 1973 selo: Âncora



Nota:
Ogã Mauro Fernandes com coro do Centro Espírita Pena Azul; O Centro Espírita Pena Azul é um dos templos mais tradicionais do Brasil. Este disco traz pontos de raiz mesclados a hinos de louvação.
É o caso dos pontos do Caboclo Pedra Branca e do Ogum Rompe Mato, pontos fortíssimos de raiz, com alguma pequena modificação que não chega a alterar o sentido oculto da invocação É um disco muito bem gravado. Percebe-se o cuidado com que os músicos se dedicaram para que ele viesse a luz. O alabê executa sua função com muito cuidado – há apenas um atabaque de instrumental – e o coral é afinadíssimo, com momentos lindíssimos, nos corais executados sem atabaques.

Percebe-se, pelos pontos, que existia – ou existe – no Centro Pena Azul uma convivência salutar entre várias escolas umbandistas, pois há elementos da Umbanda praticada por Matta e Silva, ecos da Umbanda de Zélio de Moraes e da Umbanda mais Mística, próxima do Catolicismo.

Duas capas excelentes foram produzidas em duas edições diferentes: a primeira é clássica, conhecidíssima, com as imagens dos orixás e dos Pais Velhos. A outra é belíssima e enigmática: um Pai Velho sentado sobre uma nuvem... ou seria uma explosão atômica? É um disco muito equilibrado e como disse, percebe-se que feito com muito carinho pelos músicos.

E esse esforço compensa qualquer defeito técnico que possa ser percebido na gravação.
Fonte: Acervo Ayom

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Saravá (1953) ou Tem Mironga (1967) : Sussú

capa lp 1953 com o título Saravá
 capa lp 1967 com o título:Tem Mironga

01- Acorda, Acorda
02- São Cipriano e Jacó
03- Rei Congo
04- Mamãe Sereia
05- Xiquindim
06- Ogum Rondeiro
07- Maria Conga
08- 23 de Abril
09- Inhansã
10- Meu Padrinho
11- Dona do Mar
12- Velho São Pedro

Lançamento: com o título: Saravá em 1953, selo: Imperial relançado com o título: Tem Mironga em 1967, selo: Odeon


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Orishás : Dudu Tucci

01- Vassi
02- Ijesha
03- Adarrum
04- Batá
05- Hamunha
06- Ogum
07- Aguerê de Oshossi
08- Opanije de Omulu
09- Savalu de Oshumare
10- Bravum
11- Jinká de Jemanjá
12- Agueré de Yansan
13- Sató de Nana
14- Alujá de Shango
15- Ibi de Oshalá

Lançamento: 1994, selo: Weltwunder


Tribal World : Dudu Tucci


01- Sampablack
02- Swingado
03- Come along and dance
04- Mandela's Road
05- Deixa cair
06- Mulungú
07- Aganjú
08- You are the On
09- Timbas
10- Ao de Ossanhe
11- Heartbeat
12- Voices of Berimbau
13- Diário
14- Agabi
15- Papo de Esquina
16- Saphira
17- Bom Dia Rio
18- Native Drummer

Lançamento: 1995, selo: Weltwunder


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Imbarabô "Tambor-de-Mina do Maranhão" : Babalaô Jorge da Fé Em Deus


01- Cânticos Abertura do Tambor - Exú e Ogun
02- Cânticos Para Oxalá-Lissá
03- Cânticos Para Shangô
04- Cânticos Para Badé
05- Cânticos Para Toy Averequete
06- Cânticos Para Nana-Vó Missã
07- Cânticos Para Yemonja-Agbê
08- Cânticos Para Òsún
09- Cânticos Para Yèwá
10- Cânticos Para Navê Zuarina
11- Cânticos Para Yansã/Oiá
12- Cânticos Para Todos Orixás
13- Cânticos para os Voduns Jejês
14- Cânticos Para Toy Zezinho Di Maramadã
15- Cânticos Para Oxumarê-Dam
16- Cânticos Para Obaluaiyé-Xapanã-Akossi
17- Cânticos Para Fechamento do Tambor de Minas-Exú e Elegbara

Lançamento: 2003



Nota:
Uma das vertentes dos cultos brasileiros no Maranhão é o Tambor-de-Mina. Mina identifica diversas etnias de escravos que foram trazidos para o Brasil, embarcados no Porto de São Jorge del Mina, na Costa da África, sendo representado principalmente pela Casa das Minas e pela Casa de Nagô. Na primeira foi implantado o culto aos Voduns e suas famílias. Na Casa de Nagô além dos Voduns são cultuados os Orixás Nagôs, e os Encantados, Nobres, Fidalgos e Caboclos. Destas duas casas surgiu a tradição do Tambor de Mina, onde são usados os tambores conhecidos com Abatás, acompanhados pelos Gãs de ferro e os Agüés (Xequerês). O rito é uma seqüência de cânticos e danças que são dedicados às entidades espirituais homenageadas em cada festa e em cada casa. Descrevem apenas quatro ritmos que são identificados como Dobrado, Corrido, Dobrado Cadenciado e Repinicado. Este disco é uma coletânea do Tambor de Mina do Maranhão, cantado em Nagô-Tapá, Agrono e Jêje-Fon pelo Babalorixá Voduno Jorge Itaci de Oliveira, grande guardião das tradições maranhenses. O título Imbarabô refere-se ao cântico inicial, pedindo ao Orixá Exu que abra os caminhos para as outras divindades. Um disco muito bom, feito com dedicação e esmero. Os músicos são excelentes e Pai Jorge Itaci canta muito bem, chegando a emocionar. Um resgate importantíssimo e exemplo do que o Brasil tem a mostrar de melhor em termos de religiosidade. Infelizmente o disco não traz a data da gravação nem o nome dos músicos...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Candomblé da Bahia "Toques, Cantos e Saudações aos Orixás" (Nação Kêto) : Luiz da Muriçoca

Capa 1968

Capa 196? ou 197?
Capa 1989

01- Xangô
02- Iansã
03- Iemanjá
04- Ossaim
05- Alujá
06- Babalorixá
07- Saudação a Exú
08- Saudação a Ogum
09- Saudação a Oxossi
10- Logunêdê
11- Obaluaiê


Lançamento: 1968 Musicolor/Continental - Relançado em 1989 Phonodisc



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Egungun: Ancestralidade Africana no Brasil


01- Iba Orisha Iba Onile
02- Osanyin - Secneb
03- Egungun Kigbale
04- Ewo Nile
05- Oro Abi oro
06- Onile Mo Bodo Ile
07- Nile Wa Alagbe
08- Agboula Ago Nile
09- She Wara Wara
10- Saudações a Baba Olukutun Chefe de todos os antepassados / Loni Ojo Odun - Secneb
11- kiye Kiye Bo Iroko
12- Orisha Wa Iye
13- Afulele Ade
14- Omi ro
15- Aluja

Lançamento: 1964 -  Secneb - Sociedade de estudos da cultura negra do Brasil



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Umbanda : Sylvano Alves


01- As Criancinhas
02- Negro Velho
03- Pena Branca
04- Todos os Baianos
05- Salve Yemanjá
06- Filho de Oxalá
07- Divino Mestre
08- Quizumba
09- Tranca Rua
10- Pomba Gira
11- Paz no Congá
12- Despache

Lançamento: década de 60 gravadora: Nortson, relançado na década de 80 pela gravadora: Bervely.

Contribuição: Adriano




Nota:
Todas as composições são de louvação, não há nenhum ponto de raiz. Composições de Baianinha, A. Bittencourt, J. Rangel, E. Bispo, Adailson, S. Alves, J. Aldo, Jorge Rangel, F. Costa, V. silva, Caçula. Um disco com produção simples, sem qualquer sofisticação para um disco de louvação. Sylvano Alves as vezes não chega no tom, mas canta com vontade. Um violão e os vocais de fundo trazem um clima de música sertaneja antiga. Um só atabaque, um chocalho e um agogô fazem a parte percussiva.

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